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ESTERÓIDES X CICLISMO

Um artigo francês publicado na revista The Physician and Sports Medicine de outubro de 2010, pode explicar porque alguns ciclistas apresentam quadros de baixa densidade óssea.

Colunistas - 24/jun/2022

Um artigo francês publicado na revista The Physician and Sports Medicine de outubro de 2010, pode explicar porque alguns ciclistas apresentam quadros de baixa densidade óssea.

A explicação pode não estar na atividade realizada mas sim, na ingestão excessiva de glicocorticoides para a obtenção de um desempenho perfeito.

O glicocorticoide faz parte da classe dos hormônios esteroides e tem sido utilizado por ciclistas de endurance para aumentar a velocidade da corrida, aprimorando assim, o tempo de treino e o rendimento nas competições. Como exemplo da substância podemos citar a cortisona, dexametasona, hidrocortisona, prednisolona e prednisona.

O uso do glicocorticoide eleva os níveis de açúcar no sangue, proporcionando ao ciclista uma quantidade maior de energia que é levada aos músculos. Para explicar o efeito da aplicação do glicocorticoide no treinamento, os pesquisadores submeteram um grupo de atletas mulheres, não-ciclistas, a 50mg de prednisona por dia durante uma semana. Após este período, as atletas foram testadas para ver por quanto tempo conseguiriam pedalar a 75% de sua frequência cardíaca máxima. Elas conseguiram permanecer no teste durante mais de uma hora, uma média de vinte minutos a mais se comparado ao grupo que recebeu a administração de placebo. Em porcentagem, isto representa um acréscimo de 30% ao tempo de treino.

Os efeitos negativos do consumo indiscriminado de glicocorticoides provocam doenças ligadas ao desgaste ósseo, como a osteoporose e consequentemente, a incidência de fraturas. Além disso, o risco de adquirir doenças como diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e obesidade torna-se maior. Proibidos pela Agência Mundial Antidoping, muitos atletas burlam as regras que os limitam, alegando doenças que pedem a utilização dos mesmos, como por exemplo, a asma. Porém, registramos aqui nosso alerta: estas substâncias só devem ser administradas em pessoas portadoras de doenças graves, como asma e linfomas e nunca, como recurso para o aumento da performance. Autor: Dr. Gabe Mirkin. Médico Especialista em Medicina do Esporte, Alergista, Imunologista e Pediatra.

Fonte: Proximus

O treinamento correto é a melhor coisa, quanto a volume, intensidade, duração, descanso, sono, alimentação. A preparação física não fica comprometida e a performance aparece.

Esporte é saúde… apenas o esforço, treinamento, alimentação, hidratação, sono, descano e a vontade… NADA DE ADITIVO, depois PODERÁ SER TARDE

Repassando – José Carlos Varela
Professor de Educação Física, Especialista em Treinamento Desportivo e Personalizado. CREF 014099-G/PR.

Treinador Federação Paranaense de Atletismo – FPA
Confederação Brasileira Atletismo – CBAt – IAAF Nível 1- registro n.o 1084
Atleta Corredor Maratonista FPA e CBAt registro nr. 2364
34 MARATONAS e 2 SUPERMARATONAS DE 50 KMS ATÉ novembro de 2017: Aqui
Proprietário da Varela Esportes Assessoria Esportiva (www.varelaesportes.com.br).
CREF 003410-PJ/PR – CONFEF: Aqui

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