Tendinite: por que aparece e como tratá-la? Saiba como se livrar dela. A lesão é causada pela sobrecarga ou pelo esforço repetitivo que gera muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas.
A tendinite é causada por sobrecarga (Foto: Arte Esporte)
A tendinite é uma clássica lesão de sobrecarga ou conhecida por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. É um problema comum entre pessoas que trabalham duro ou em atletas que aumentaram a intensidade ou mudaram o treinamento.
Os sintomas incluem dor ao mobilizar o pé e o tornozelo, principalmente ao longo do curso do tendão. Pode haver, além da inflamação (calor, rubor, edema e dor), formigamento, pontada ou fisgada, devido à inflamação do nervo que rodeia o tendão.
Na tendinopatia, termo que é geralmente utilizado para as lesões por sobrecarga do tendão, inicialmente, há irritação do revestimento externo do tendão. Isto é chamado peri ou paratendinite e conduz à sua degeneração, que faz com que o tendão se torne mais espesso. Ele torna-se mais fraco e perde a sua força (tendinose), o que pode levar a uma ruptura completa ou parcial.
Tipos anormais de pé (como o pé plano e cavo) e alterações no ciclo de marcha aumentam o risco de gerar uma tendinopatia. Pisada errada, encurtamentos e outras pequenas alterações, que já desequilibram a musculatura, podem gerar o processo degenerativo, por isso que uma avaliação ortopédica deve ser feita.
O tratamento deve sempre começar com medidas conservadoras, incluindo a proteção, repouso relativo, gelo, compressão e elevação, medicamentos anti-inflamatórios não esteróides e analgésicos estão indicados na fase aguda. Os exercícios de reabilitação envolvem um programa de alongamento e fortalecimento e deve ser iniciado precocemente. Nos casos graves, há um período de imobilização antes da terapia para acalmar a dor e a inflamação.
Muitas das terapias convencionais para tendinopatia falharam consistentemente em corrigir o processo degenerativo básico e muitos tratamentos novos estão sendo desenvolvidos. Esses incluem a terapia por ondas de choque extracorpóreas, a ablação por radiofrequência, tenotomia percutânea, injeção de fator de crescimento, proloterapia e nitratos tópicos. A eficácia desses tratamentos está sendo investigada e, na literatura, ainda estão no nível de evidência.
Dra. Ana Paula Simões é Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de São Paulo, especialista e delegada regional do Comitê de Traumatologia Esportiva, médica assistente do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São Paulo e da seleção brasileira de futebol feminino e membro da sociedade brasileira de medicina esportiva. www.anapaulasimoes.com.br
Fonte: GE
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Repassando – Prof. José Carlos Varela.
Professor de Educação Física, Especialista em Treinamento Desportivo e Personalizado. CREF 014099-G/PR
Treinador Federação Paranaense de Atletismo – FPA
Confederação Brasileira Atletismo – CBAt – IAAF Nível 1- registro n.o 1084
Atleta Corredor Maratonista FPA e CBAt registro nr. 2364
34 MARATONAS e 2 SUPERMARATONAS DE 50 KMS ATÉ novembro de 2017: Aqui
Proprietário da Varela Esportes Assessoria Esportiva (www.varelaesportes.com.br).
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