Corredor troca asfalto por trilha na busca pelo contato com a natureza. Gilberto dos Anjos é um dos milhares de corredores que curtem aliar a prática de atividade física ao maravilhoso cenário de matas, rios e trilhas.
Belo visual que acompanha os praticantes de corrida na montanha (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Radical e encantador. Essas são duas palavras que se combinam perfeitamente quando vão falar sobre corrida de montanha. Trocar o asfalto por trilhas, subidas, descidas, rios e terra traz ao competidor inúmeros desafios, mas, ao mesmo tempo, a chance de se sentir fazendo parte da natureza.
Gilberto Rodrigues do Anjos, chamado pelos amigos de Giba, é um dos adeptos de corridas bem longe das ruas. Ele diz que até corre no asfalto, mas, se for para decidir, sempre será pela montanha:
– Não só pelo maior desafio, pela adrenalina que nos toma desde a proximidade da prova, mas, tb, pelo visual maravilhoso que nos é proporcionado em todos os percursos, e, principalmente, pq, na maioria dos casos, o traçado das provas passa por locais aos quais normalmente não temos acesso, ou este é restrito, como, por exemplo, Parques, Apas. (Área de Proteção Ambiental), passando por fazendas,propriedades particulares, que se conveniam à organização das provas e liberam acesso a seus domínios.
Gilberto relatou sua participou no Campeonato Carioca de Corridas de Montanha, em Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro. A prova acontece na chamada Vila da Maromba, localizada na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, com altitude média de 1.300 m, e tem visual deslumbrante. Gilberto tem como próximo desafio correr ao lado da esposa, estreante nesses desafios de montanha.
– A corrida foi show !!! Menos para mim, que já vinha tendo crises de dores lombares. Após uma noite mal dormida no sábado, as dores voltaram com força ainda no segundo quilômetro. Daí eu tive que, praticamente, andar por toda a subida, até o quilômetro sete, mais ou menos. Acelerei na descida, mas cometi um grande erro: eu estava estreando minhas meias de compressão numa corrida!
– Como eu tenho os dois joelhos operados, puxo-as para cobri-los e,assim, dar-lhes uma maior proteção. Já estou acostumado a usá-las há um bom tempo, mas perdi meu par antigo quando corria em Paraty, no Rio. Comprei um par novo, usei apenas uma vez num treino e, na corrida, era a segunda vez. Acontece que a calcanheira saiu do lugar e, na descida, quando a base do quadríceps e planta dos pés são de extrema importância, o tecido da meia começou a queimar os meus calcanhares, principalmente, o direito, e formou uma bolha. Não parei para tirar os tênis, pois ouvi dizer que se os tirasse não conseguiria colocá-los de novo. Assim, desci no trote, na raça. De qualquer forma, acabei com 1h44m47s (tempo corrigido), 20 minutos a mais do que no ano passado. Pretendia baixar meu tempo, mas não deu.
Fonte: GE
Repassando – José Carlos Varela
Professor de Educação Física, Especialista em Treinamento Desportivo e Personalizado. CREF 014099-G/PR.
Treinador Federação Paranaense de Atletismo – FPA
Confederação Brasileira Atletismo – CBAt – IAAF Nível 1- registro n.o 1084
Atleta Corredor Maratonista FPA e CBAt registro nr. 2364
34 MARATONAS e 2 SUPERMARATONAS DE 50 KMS ATÉ novembro de 2017: Aqui
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